Existem vários tipos de detectores de metais no mercado, mas quando se trata de detectar ouro, os mais comuns são os detectores de metais de indução de pulso (Pulse Induction - PI) e os detectores de metais de frequência de onda contínua (Very Low-Frequency - VLF).
Ambos têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha do melhor depende das condições específicas de busca.
Detectores de Metais de Indução de Pulso (PI)
Os detectores PI são especialmente eficazes na detecção de grandes quantidades de ouro e também são menos afetados por terrenos mineralizados ou água salgada.
Eles emitem pulsos de alta energia e medem o tempo que leva para o sinal refletido retornar ao detector. Isso permite que eles penetrem profundamente no solo, tornando-os ideais para a busca de pepitas de ouro em profundidades maiores.
Detectores de Metais de Frequência de Onda Contínua (VLF)
Os detectores VLF são mais comuns e mais versáteis do que os PI. Eles trabalham em frequências mais baixas e são mais sensíveis a pequenas pepitas de ouro e objetos de menor tamanho.
Embora possam ser limitados em termos de profundidade de detecção, os detectores VLF são ótimos para caçar ouro em áreas de solo menos mineralizado e em pequenos riachos e córregos.
Além disso, existem detectores específicos projetados para caçar ouro, com recursos adicionais como a rejeição de ferros (Iron Discrimination) e a capacidade de equilibrar o solo mineralizado (Ground Balance), o que ajuda a reduzir as falsas detecções e a melhorar a precisão na busca pelo ouro.
Lembre-se de que a legislação em alguns países pode restringir o uso de detectores de metais em determinadas áreas, incluindo locais arqueológicos e parques nacionais, então é essencial verificar as regulamentações locais antes de começar a usar um detector de metais para buscar ouro.